Mara afirma que o primeiro passo para entender o momento do filho e lidar bem com as diferenças entre as gerações é colocar-se como pai e não tentar ser o melhor amigo do jovem. Outra boa maneira de evitar surpresas é procurar conhecer os lugares que o filho freqüenta e suas companhias. “Os pais devem saber o que permitir, sempre dependendo da idade dos filhos e da personalidade de cada jovem. Filhos de mesmo pai e mesma mãe podem ser muito diferentes e exigir liberdades diferentes”, diz.
O fundamental é lembrar que não existe uma fórmula específica nem a hora certa de iniciar a vida sexual. “A regra é não ter regra. Os pais devem apenas dar exemplos de afeto em casa, para ensinar que uma relação sexual precisa de afeto, independente da idade. Outro conceito importante é o da experimentação: ficar, dar beijos na boca, é importante nessa fase da vida”, afirma.
Jovens com projetos de vida e objetivos costumam evitar o uso de drogas e tomar mais cuidado com uma gravidez precoce indesejada, segundo a especialista. Vale destacar, no entanto, que o objetivo deve partir do próprio jovem com o apoio dos pais. “A adolescência é uma fase de muitos exageros, paixões, entregas. É importante que os pais entendam todas essas mudanças e se adaptem às transformações que ocorrem entre cada geração”, diz.
A partir de agosto, na segunda terça-feira de cada mês, o projeto OPS passará a realizar palestras gratuitas, às 15h30, voltadas apenas a adolescentes. Para participar, basta ligar e se inscrever.
Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente
Rua Botucatu, 715, em São Paulo
Tel. (11) 5576-4360 creditos pertecem .o globo
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