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sexta-feira, 21 de março de 2014

Letras de funk influenciam no comportamento de crianças e adolescentes

Letras de funk influenciam no comportamento de crianças e adolescentes, segundo leitores

Medida do Conselho Tutelar quer banir a divulgação da música em eventos escolares

As músicas funk com letras de conotação sexual estão na mira do Conselho Tutelar e podem deixar de ser ouvidas nas escolas públicas de Caxias do Sul. Em um mural criado no site do pioneiro.com, a maioria dos leitores afirma que as letras influenciam no comportamento de crianças e adolescentes. 

— Além das letras das "músicas" não tem cultura, induzem à prostituição, ao uso de drogas e consumo de álcool — disse Carlos Roberto Fontoura, de Santa Maria.

Em Caxias do Sul, medida quer a proibição
do ritmo em festas escolares. Dê sua opinião


Fontoura alerta ainda para que os pais estejam atentos ao que os filhos ouvem.

— Quem teria que cuidar dos jovens para que não se deixem influenciar pelo que não presta são os pais que incentivam as crianças quando pequenos, todo mundo acha graça, mas depois que se tornam pais precocemente, não adianta chorar: o mal já esta feito.

Luciano Ricardo Firio, de Caxias, concorda que as letras ajudam a promover a sexualidade precoce. 

— Nas escolas da cidade vejo meninas com roupas chamativas e os guris passando a mão nelas como se fosse normal. (...) Acredito que isso é por causa do funk, hip hop (...). 

Já a leitora Cristiane Matos, de Caxias, discorda de que as letras tenham sempre conteúdo sexual. Everaldo Wagner, de Lajeado, disse observar que falta apoio para a proibição por parte de alguns educadores. 

— (...) Vemos que os próprios professores estão apoiando essa maledicência nas escolas. (...) Jamais deixarei meus filhos ouvirem essa vergonha, pois não é música, e muito menos cultura. É desmoralizar a família, as autoridades (...). 

Para Vinícius Bussolotto, de Caxias do Sul, toda e qualquer manifestação explícita às drogas ou ao sexo deve ser combatida, principalmente, nos meios de comunicação. 

— O que deve ser proibido e censurado são as letras das músicas e não os estilos musicais, independente de ser Funk, Sertanejo, Rock, Pop ou Hip Hop — diz.

O conselheiro do Conselho Tutelar, Marcos Abreu, diz visitar quase diariamente as escolas do município para prestar atendimentos e dar palestras. 

— Isto não educa, ao contrário, só faz com que nossos jovens fiquem cada vez mais rebeldes (...) ou estimulando os jovens a dizer que "bandido é bom e policial é marginal". (...) Tenho uma filha de seis anos e tenho medo só pensar no país que estamos deixando para nossos filhos (...). 

Daniela Saibro, de Caxias do Sul, concorda com a medida. Para ela, a escola tem o dever de reforçar os valores éticos e morais, que primeiro devem ser aprendidos dentro de casa: 

— (...) Tenho uma filha de 10 anos que estuda em escola municipal. Garanto que não foi de casa, nem do exemplo dos parentes mais próximos, que ela pegou gosto por funk e hip hop, e me surpreendendo às vezes ao usar uma linguagem vulgar. E quando vou às festinhas do colégio e ouço não só o funk, mas também outros estilos como o pagode, com letras que beiram ao indecente, fico pensando: como os professores permitem isso dentro da escola?

Viviane Escola Kalil Sehbe, de Caxias do Sul, acredita que o mais importante é fazer com que o jovem seja capaz de selecionar o que vai ouvir:

— (...). Impor o que devem ou não fazer não funciona (...). Cabe a nós, educadores, mostrar que existem outras possibilidades musicais, e que podemos usar o ritmo funk para passar mensagens construtivas, fazendo paródias, por exemplo. Agora, proibir, é um tiro na contra mão.

MC Pet - Pagando de Motorista part. Sabrina Boing Boing (KondZilla - 2013)

MC DU CONVENTI - Joga pra frente, joga pra trás Part. Geisy Arruda (...

Funk ostentação ganha representantes mirins com clipes sensuais e luxuosos107

Funk ostentação ganha representantes mirins com clipes sensuais e luxuosos

Thays Almendra
Do UOL, em São Paulo
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Conheça os funkeiros mirins que fazem sucesso com crianças e adolescentes17 fotos

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Mc Gui tem 15 anos e é o maior representante entre os funkeiros mirins do funk ostentação. Em seu curriculum já tem apresentações com MC Guimé, Daleste, Mr. Catra e Art Popular Leia mais Simon Plestenjak/UOL
Ele tem 15 anos de idade, olhos e cabelos claros, e já é chamado de "Justin Bieber brasileiro". Longe do ritmo pop melódico do artista norte-americano, Guilherme Kaue Castanheira Alves, ou apenas MC Gui, investe no funk ostentação, rodeado por "novinhas", correntes de ouro e carros luxuosos. Faturando em média R$ 120 mil ao mês, ele é um dos principais representantes mirins do gênero, que aplaca uma nova geração de cantores em São Paulo, como MC Pet, Du Conventi e Dudu.

MC GUI - "O BONDE PASSOU"

Ao lado da mãe, Claudia Alves, o UOLacompanhou uma tarde com MC Gui em sua loja de roupas --recém-aberta e adquirida com seu próprio cachê-- em um bairro da Zona Leste da capital paulista. Fãs entravam e saíam do local para comprar camisetas, correntes e bonés do funkeiro e da marca que o patrocina. Garotas de 4 a 16 anos --e até um bebê de 11 meses-- pediam beijos e abraços de Gui.
"É sempre assim. O que as fãs pedirem eu faço. Tenho mais de 30 fã-clubes espalhados pelo Brasil. Essas meninas se nomearam como Guináticas", contou MC Gui, que trata todas com atenção e, muitas vezes, esquece que é "famoso" --ele tem mais de 800 mil fãs no Facebook e seus vídeos já foram visualizados mais de 40 milhões de vezes no YouTube, entre elas "O Bonde Passou" (que usa sample de "Baby", de Justin Bieber).
Fazendo entre 40 e 50 shows ao mês, Gui sustenta sua família --já comprou cinco carros para todos eles-- e tem seus próprios funcionários. "Ele é uma grande empresa hoje para nós. O escritório, que faz as vendas de shows emprega mais de 15 pessoas. Eu e o pai somos funcionários dele. Na loja, a tia e o primo cuidam de tudo. É tudo em família", disse a mãe, que atua como uma espécie de "faz-tudo". Ela é a personal stylist, produtora, empresária e "pega no pé do garoto". "Tenho que dar umas broncas porque, senão, já viu", contou ela aos risos.

BENDITO É O FRUTO ENTRE OS HOMENS

  • Carioca de 11 anos, Heloá Peralva é a MC Flockynha --apelido dado por seu pai por ser branquinha. A garota, que já é contratada pela Sony Music, gravou o clipe da música "Tira o Olho da Mamãe", de autoria própria, com a modelo e cantora Ângela Bismarchi.

    "Eu gostei de como ficou e deu um clima mais legal, porque deu a ideia de a mãe cantando com a filha. Eu fiz essa música para minha tia. Ela tem um corpão violão. Os meninos mais novos olhavam para o bumbum dela toda vez que ela passava", disse a menina, que faz aula de violão, quer aprender violino e se diz eclética.
  • A funkeira pegou gosto pela música por acompanhar seu pai, o compositor e cantor Juninho Peralva, em seus shows."Eu não queria isso para ela. Eu, que vivo de música e tenho 22 anos de carreira, sei que hoje é muito difícil. Além de ter talento, beleza e sorte, tem que ter um investidor por trás. Porque tudo hoje é pago. É preciso ter um padrinho forte", afirmou Juninho. "Entreguei nas mãos de Deus. Estou fazendo o que ela queria".
Gui canta desde os nove anos e já fez duetos com Mr. Catra, Art Popular e Daleste, entre outros. Com uma investidor por trás de sua carreira, Gui é amigo pessoal da cantora Anitta e vai fazer seu primeiro show internacional na próxima sexta-feira (25) no Paraguai. "Depois que eu apareci na televisão, em março deste ano, mudou tudo na minha vida. Começaram a me conhecer nas ruas, a me pedir autógrafos e a me chamarem para novos projetos", disse ele, que vai participar em novembro de uma transmissão no YouTube com Anitta, MC Guimé e outros artistas.

Diferentemente de outros funkeiros da ostentação, MC Gui pega leve na sensualidade em suas letras e diz se preocupar com o que passa a seu público. Isso porque ele quer continuar no mundo da música "por muitos anos". "Se eu tiver que mudar algo na letra, eu mudo".
Para o futuro, a mãe do MC conta que ele gravará um DVD em uma "grande casa de shows" em São Paulo. "No meio do funk ostentação, jamais conseguiram entrar nessas casas para fazer um trabalho como este. Vai ser uma megaprodução, em que o Gui terá vários dançarinos, cenários, roupas. Ele vai voar e encantar", adiantou a mãe.

MC Pet, Du Conventi e Dudu
  • MC Dudu (à esq.), MC Pet (à frente) e MC Du Conventi (à dir) têm estilos marcantes. Os três têm sonhos de adultos e querem conquistar o mundo através do funk
Com apoio dos pais, os MCs Pet, Du Conventi e Dudu ainda não atingiram a maioridade, mas também fazem parte do cenário do funk ostentação. Eles usam correntes de ouro que chegam a custar R$ 22 mil, posam com carrões e investem em figurinos sofisticados em seus clipes. 

A VISÃO DA JUSTIÇA SOBRE OS MCS MIRINS

Os funkeiros mirins falam sobre sensualidade em suas músicas e fazem shows na madrugada. De acordo com o desembargador Antônio Carlos Malheiros, coordenador da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, é necessária a liberação de um juiz para que tal exposição seja legítima. "A minha posição pessoal para que esses menores façam qualquer show é que precisam ter consentimento dos responsáveis e de juízes das varas onde eles moram".

Segundo ele, o juiz vai querer saber como é o show e, "se as coisas passarem do limite da sensualidade, serão barradas". "O fato de ser de madrugada não teria problema com a permissão dos pais, mas é importante saber qual é o enredo e qual é o risco que esses menores correm. O meu posicionamento é de tolerância. Era melhor que não fossem, mas...", ponderou Malheiros.
Baixinho e cheio de marra, MC Pet é o nome artístico de Peterson Kevyn. Ele tem 14 anos, mas se comporta como um típico funkeiro mulherengo. Com pouca idade, o garoto disse que canta para as "novinhas" em seus mais de 20 shows ao mês. No clipe de "Pagando de Motorista", ele gravou ao lado da modelo Sabrina Boing Boing, que ostenta um grande decote no meio de uma sala de aula repleta de adolescentes.

"Eu ia para o sertanejo, mas não tinha os adolescentes e as meninas para eu 'zoar'. Agora, no funk, tem as novinhas bonitas, que vão para a balada, e eu sou cachorrão, gosto de mulher pra caramba. Meu pensamento é mais cantar, mas não pode esquecer das mulheres", disse ele aos risos.

Levando uma vida simples na cidade de Carapicuíba, na Grande São Paulo, Pet anda com correntes de ouro, mas diz que prefere não ostentar. "Eu não quero a fama, eu quero sucesso. Porque muita gente tem fama e não tem nada. Do que adianta? Vai ser o maior famosão, vai ali, tira foto, mas e aí? Vai chegar e querer comprar um negócio ali para você. Vai poder? Muita gente confunde, mas eu já sou muito cabeça para isso", disse ele, que sonha em ser como o apresentador e empresário Roberto Justus.

Com um rosto angelical e menos mulherengo do que Pet, MC Du Conventi é ainda mais novinho. Tem 13 anos, vive acompanhado por seu primo de 24 anos e também explora situações sensuais em seus clipes. O garoto teve como parceira no vídeo de "Joga pra Frente, Joga para Trás" a modelo Geisy Arruda. "Eu que tive a ideia de chamar algum famoso. Pensamos em vários. Meu primo sugeriu a Geisy e eu disse que poderia ser porque ela é muito bonita. Sou fã dela".

Administrando a carreira de Pet e Du Conventi, além de cuidar também de MC Dudu, de 17 anos, a empresa Neo Music --liderada por Sérgio Jacques e Reinaldo Menezes-- é a responsável por lançar os funkeiros mirins no mercado do ritmo. Jacques conta que, por ter proximidade com celebridades, sugere que os garotos coloquem mulheres bonitas e sensuais da TV nos clipes das músicas.

"Eu escolho essas artistas porque elas têm um trabalho voltado para a arte. Temos a preocupação de colocar uma artista que vai dar uma repercussão e dar acessos. Elas não contracenam com o artista de maneira sensual e isso não se torna pejorativo", justificou ele, que acredita que o funk é o melhor investimento da atualidade.

VEJA O CLIPE DE MC PET DE "PAGANDO DE MOTORISTA"

VEJA O CLIPE DE MC DU CONVENTI DE "JOGA PRA FRENTE, JOGA PRA TRÁS"

A adolescência e seus conflitos

A adolescência e seus conflitos

Andréia Schmidt

Uma das dificuldades mais comuns entre os adolescentes é conseguir entender as mudanças que acontecem nessa fase da vida. É muito comum que essa dificuldade acabe por se refletir em suas emoções. A cena é conhecida: um mau humor, vindo não se sabe de onde, uma irritação em relação a tudo o que os outros fazem ou dizem, principalmente quando esses outros são os pais ou irmãos, a sensação de que ninguém é capaz de entender seus sentimentos ou pensamentos. Quem, em algum momento da sua adolescência, não se sentiu assim?

Outro dia, uma garota de mais ou menos 16 anos falava, em um programa de TV, de fatos muito comuns nessa fase da vida. Contava sobre as brigas com sua mãe, que começavam por causa de implicâncias bobas, mas que a deixavam com a sensação de que sua mãe era incapaz de compreendê-la; falava da escola e de uma porção de pressões a que ela cedia, mesmo sabendo que eram todas um pouco sem sentido: vestir tal roupa, usar esse tipo de cabelo, falar sobre determinados assuntos, tudo para ser “aceita” pelos amigos. Finalmente, ela falava sobre sua angústia em relação ao futuro, sobre sua incerteza a respeito de quais sonhos conseguiria realizar e sobre o medo de não conseguir tudo aquilo que desejava.

Essa espécie de “depoimento” dado pela garota reflete o momento de vida pelo qual ela está passando, mas também fala de um sentimento comum a muitas pessoas de sua idade. Isso não significa que, quando ficam adultas, as pessoas tornam-se capazes de resolver todas as suas angústias e sua vida se enche de certezas. O que acontece é que a adolescência é uma fase em que se operam mudanças muito grandes e mudanças com as quais nem sempre nos acostumamos rapidamente.

Quando somos crianças, de modo geral, as coisas parecem se resolver por si mesmas: as regras são ditadas pelos adultos à nossa volta, o futuro é uma palavra que designa algo muito distante e nossas preocupações mais imediatas são os estudos, as brincadeiras com os amigos e outras atividades que povoam nosso dia a dia. A adolescência marca um período em que o futuro parece ter chegado. Mudam os interesses, mudam as exigências, mudam as relações. Os pais não sabem bem como tratar seus filhos: ora eles são crianças demais; ora são grandes demais. Diante disso, nada mais natural do que a sensação de incompreensão vivida pelo adolescente. De fato, os pais não estão completamente preparados para compreender a velocidade das mudanças que acontecem na vida de seu filho. Eles também têm que aprender uma nova forma de lidar com esse filho que cresceu e não é mais criança.

Como se não bastasse tudo isso, outras exigências se impõem. Ter que escolher uma profissão é uma delas, e muitos conflitos surgem por causa dessa necessidade. Além disso, surgem as primeiras paixões, as primeiras desilusões, a incerteza de ser amado ou de ser atraente o bastante para a pessoa de quem se gosta. Diante de tudo isso, como não se sentir meio perdido? A grande dúvida de muitos adolescentes é se esses sentimentos são normais ou se são o indício de um desajuste.
Infelizmente, todos esses conflitos não se resolvem facilmente. A insatisfação com vários aspectos da própria vida, as incertezas sobre o amor e as angústias em torno da profissão acompanham as pessoas pela vida afora. Em alguns momentos, com mais força; em outros, de forma mais branda. Isso não é ruim. Afinal, são essas angústias que fazem com que nos movimentemos procurando mudanças que melhorem nossas vidas. O que há de especial em todos esses conflitos durante a adolescência é que eles nos mostram que estamos crescendo, amadurecendo. Administrar esses conflitos é uma outra aprendizagem importante dessa época da vida. À medida que nos compreendemos melhor e percebemos com mais clareza nossas dificuldades, nossas relações com as outras pessoas se tornam mais fáceis, e a sensação de incompreensão diminui. Quando aprendemos a lidar com as incertezas, ficamos mais fortes para fazer as mudanças necessárias. É esse o sentido de todas as dúvidas que povoam a adolescência.
Os conflitos não desaparecem com o fim da adolescência e a entrada no chamado mundo adulto. Eles são uma oportunidade para aprendermos a identificar nossas dificuldades e a lidar com elas. É por isso que, apesar de incômodos, os conflitos são importantes. Passar por eles certamente não é uma tarefa fácil, mas pode ser uma grande experiência para toda a vida.

terça-feira, 11 de março de 2014

convide este menino para cantar em sua igreja é pura unção

convide este menino para cantar em sua igreja é pura unção,eu nonete maria apoio fone para contatos
(019)987152579 oi ,ou 987286972 oi
 

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