Letras de funk influenciam no comportamento de crianças e adolescentes, segundo leitores
Medida do Conselho Tutelar quer banir a divulgação da música em eventos escolares
As músicas funk com letras de conotação sexual estão na mira do Conselho Tutelar e podem deixar de ser ouvidas nas escolas públicas de Caxias do Sul. Em um mural criado no site do pioneiro.com, a maioria dos leitores afirma que as letras influenciam no comportamento de crianças e adolescentes.
— Além das letras das "músicas" não tem cultura, induzem à prostituição, ao uso de drogas e consumo de álcool — disse Carlos Roberto Fontoura, de Santa Maria.
Em Caxias do Sul, medida quer a proibição
do ritmo em festas escolares. Dê sua opinião
Fontoura alerta ainda para que os pais estejam atentos ao que os filhos ouvem.
— Quem teria que cuidar dos jovens para que não se deixem influenciar pelo que não presta são os pais que incentivam as crianças quando pequenos, todo mundo acha graça, mas depois que se tornam pais precocemente, não adianta chorar: o mal já esta feito.
Luciano Ricardo Firio, de Caxias, concorda que as letras ajudam a promover a sexualidade precoce.
— Nas escolas da cidade vejo meninas com roupas chamativas e os guris passando a mão nelas como se fosse normal. (...) Acredito que isso é por causa do funk, hip hop (...).
Já a leitora Cristiane Matos, de Caxias, discorda de que as letras tenham sempre conteúdo sexual. Everaldo Wagner, de Lajeado, disse observar que falta apoio para a proibição por parte de alguns educadores.
— (...) Vemos que os próprios professores estão apoiando essa maledicência nas escolas. (...) Jamais deixarei meus filhos ouvirem essa vergonha, pois não é música, e muito menos cultura. É desmoralizar a família, as autoridades (...).
Para Vinícius Bussolotto, de Caxias do Sul, toda e qualquer manifestação explícita às drogas ou ao sexo deve ser combatida, principalmente, nos meios de comunicação.
— O que deve ser proibido e censurado são as letras das músicas e não os estilos musicais, independente de ser Funk, Sertanejo, Rock, Pop ou Hip Hop — diz.
O conselheiro do Conselho Tutelar, Marcos Abreu, diz visitar quase diariamente as escolas do município para prestar atendimentos e dar palestras.
— Isto não educa, ao contrário, só faz com que nossos jovens fiquem cada vez mais rebeldes (...) ou estimulando os jovens a dizer que "bandido é bom e policial é marginal". (...) Tenho uma filha de seis anos e tenho medo só pensar no país que estamos deixando para nossos filhos (...).
Daniela Saibro, de Caxias do Sul, concorda com a medida. Para ela, a escola tem o dever de reforçar os valores éticos e morais, que primeiro devem ser aprendidos dentro de casa:
— (...) Tenho uma filha de 10 anos que estuda em escola municipal. Garanto que não foi de casa, nem do exemplo dos parentes mais próximos, que ela pegou gosto por funk e hip hop, e me surpreendendo às vezes ao usar uma linguagem vulgar. E quando vou às festinhas do colégio e ouço não só o funk, mas também outros estilos como o pagode, com letras que beiram ao indecente, fico pensando: como os professores permitem isso dentro da escola?
Viviane Escola Kalil Sehbe, de Caxias do Sul, acredita que o mais importante é fazer com que o jovem seja capaz de selecionar o que vai ouvir:
— (...). Impor o que devem ou não fazer não funciona (...). Cabe a nós, educadores, mostrar que existem outras possibilidades musicais, e que podemos usar o ritmo funk para passar mensagens construtivas, fazendo paródias, por exemplo. Agora, proibir, é um tiro na contra mão.
— Além das letras das "músicas" não tem cultura, induzem à prostituição, ao uso de drogas e consumo de álcool — disse Carlos Roberto Fontoura, de Santa Maria.
Em Caxias do Sul, medida quer a proibição
do ritmo em festas escolares. Dê sua opinião
Fontoura alerta ainda para que os pais estejam atentos ao que os filhos ouvem.
— Quem teria que cuidar dos jovens para que não se deixem influenciar pelo que não presta são os pais que incentivam as crianças quando pequenos, todo mundo acha graça, mas depois que se tornam pais precocemente, não adianta chorar: o mal já esta feito.
Luciano Ricardo Firio, de Caxias, concorda que as letras ajudam a promover a sexualidade precoce.
— Nas escolas da cidade vejo meninas com roupas chamativas e os guris passando a mão nelas como se fosse normal. (...) Acredito que isso é por causa do funk, hip hop (...).
Já a leitora Cristiane Matos, de Caxias, discorda de que as letras tenham sempre conteúdo sexual. Everaldo Wagner, de Lajeado, disse observar que falta apoio para a proibição por parte de alguns educadores.
— (...) Vemos que os próprios professores estão apoiando essa maledicência nas escolas. (...) Jamais deixarei meus filhos ouvirem essa vergonha, pois não é música, e muito menos cultura. É desmoralizar a família, as autoridades (...).
Para Vinícius Bussolotto, de Caxias do Sul, toda e qualquer manifestação explícita às drogas ou ao sexo deve ser combatida, principalmente, nos meios de comunicação.
— O que deve ser proibido e censurado são as letras das músicas e não os estilos musicais, independente de ser Funk, Sertanejo, Rock, Pop ou Hip Hop — diz.
O conselheiro do Conselho Tutelar, Marcos Abreu, diz visitar quase diariamente as escolas do município para prestar atendimentos e dar palestras.
— Isto não educa, ao contrário, só faz com que nossos jovens fiquem cada vez mais rebeldes (...) ou estimulando os jovens a dizer que "bandido é bom e policial é marginal". (...) Tenho uma filha de seis anos e tenho medo só pensar no país que estamos deixando para nossos filhos (...).
Daniela Saibro, de Caxias do Sul, concorda com a medida. Para ela, a escola tem o dever de reforçar os valores éticos e morais, que primeiro devem ser aprendidos dentro de casa:
— (...) Tenho uma filha de 10 anos que estuda em escola municipal. Garanto que não foi de casa, nem do exemplo dos parentes mais próximos, que ela pegou gosto por funk e hip hop, e me surpreendendo às vezes ao usar uma linguagem vulgar. E quando vou às festinhas do colégio e ouço não só o funk, mas também outros estilos como o pagode, com letras que beiram ao indecente, fico pensando: como os professores permitem isso dentro da escola?
Viviane Escola Kalil Sehbe, de Caxias do Sul, acredita que o mais importante é fazer com que o jovem seja capaz de selecionar o que vai ouvir:
— (...). Impor o que devem ou não fazer não funciona (...). Cabe a nós, educadores, mostrar que existem outras possibilidades musicais, e que podemos usar o ritmo funk para passar mensagens construtivas, fazendo paródias, por exemplo. Agora, proibir, é um tiro na contra mão.